Marinheiros asiáticos libertados por piratas somalis chegam no Quênia

Alguns dos homens mantidos reféns por piratas somalis durante quase cinco anos se emocionam ao chegar ao aeroporto internacional de Nairobi, no Quênia, no domingo (23) (Foto: Reuters/Siegfried Modola)

Os 26 homens foram sequestrados perto de Seychelles, em março de 2012.
Diálogo para libertá-los envolveu líderes religiosos, comunidade e governo.


Vinte e seis marinheiros asiáticos libertados após mais de quatro anos em cativeiro em uma pequena vila de pescadores na Somália chegaram na capital queniana de Nairóbi neste domingo (23), antes de voar para casa, afirmou um especialista

Os piratas entregaram o grupo a autoridades na cidade somali de Galkayo, na manhã de sábado.A tripulação de China, Filipinas, Camboja, Indonésia, Vietnã e Taiwan foi apreendida por piratas somalis perto de Seychelles, em março de 2012, quando ataques de piratas eram comuns na área.
Um dos homens capturados por piratas somalis há quase cinco anos abraça Michael Scott Moore, um ex-refém que ajudou nas negociações para a libertação deles, ao chegar ao aeroporto internacional de Nairobi, no Quênia, no domingo (23) (Foto: Reuters/Siegfried Modola)
"É ótimo estar aqui hoje e trazê-los para casa e entregá-los as suas embaixadas e as suas famílias", disse John Steed, gerente da região da África Oriental para o grupo Oceans Beyond Piracy.
"Conseguimos o que temos conseguido, obtendo anciãos tribais, líderes religiosos, comunidade e governo regional envolvidos para colocar pressão sobre esses sujeitos para liberar esses reféns", afirmou no aeroporto de Nairobi, onde os marinheiros chegaram em um voo das Nações Unidas.

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